Dicas pedagógicas

 Consciência fonológica - o que é e quais são suas etapas de aprendizagem

  1. 1. O que é e quais são suas etapas de aprendizagem Consciência Fonológica
  2. Introdução
  3. Consciência Fonológica
  4. Sabemos que os alunos precisam de uma estrutura sólida da língua falada antes de compreenderem melhor a escrita. O futuro de sua interpretação da leitura depende bastante da habilidade em saber escutar os sons que formam as palavras e relacioná-los, além de conseguir manipular esses sons para criar novas palavras.

  5. Três fatos reforçam a necessidade de trabalhar com CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA na escola: as palavras são feitas com sons, ela cria a habilidade de escutar e manipular sons e, juntamente com o reconhecimento de letras, é o melhor indicador do sucesso da leitura.

  6. Consciência Fonológica: O que é?
  7. Atribui-se à CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA a habilidade de escutar e manipular sons.

  8. Escuta X Significado
  9. Escutar – e entender – sons das palavras é algo completamente independente de saber o significado das palavras. Os sons são processados em diferentes regiões do cérebro, enquanto que o significado necessita de recursos mentais idiossincráticos para ocorrer. Interessante... mas o que isso quer dizer?

  10.  “Os sons são processados em diferentes regiões do cérebro.” Para que alguém consiga manipular sons é preciso um trabalho diversificado ORAL. Desta forma é possível construir ‘pontes’ cere- brais referentes aos sons.

  11. “O significado necessita de recursos mentais idiossincráticos para ocorrer.” Usamos conhecimentos formados ao longo de nosso córtex para compreender. Atribuir significado às palavras requer que os sons estejam intimamente interligados, causando a relação entre leitura/escuta e interpretação

  12. Ampliando conhecimentos
  13. A CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA é um processo sequencial e de desenvolvimento constante. Algumas habilidades precedem outras e devem ocorrer em uma sequência ADEQUADA.

  14. A relação com a leitura
  15. Há uma considerável relação entre a CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA e a LEITURA. Sem ter a proficiência na CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA é possível que a criança não consiga atingir a estrutura mental necessária para uma boa competência de leitura interpretativa.

  16. Oral!!!! A CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA é aprendida com um trabalho ORAL. Não se engane! Atividades escritas podem reforçar a aprendizagem da CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA, mas somente com o trabalho ORAL O aluno entenderá, usará e aplicará esses conhecimentos em situações de escrita ou leitura.

  17. É importante saber que há diferenças entre CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA e ALFABETIZAÇÃO FÔNICA. 
  18. Consciência Fonológica Fonológica X Alfabetização Fônica 
  19. CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA * Enfoca as unidades do som. * Não requer aprendizagem prévia do alfabeto. ( lembre-se: é oral! ) * Constrói ligações entre os sons e a fala. * É sequencial: palavras, rimas, aliteração, sons individuais. 
  20.  ALFABETIZAÇÃO FÔNICA *Associa sons aos símbolos escritos. * Requer o conhecimento do alfabeto escrito. * Cria a habilidade de segmentar e misturar sons ouvidos. ( por esse motivo o trabalho com consciência fonológica deve começar antes ).

  21. Os Estágios 
  22. A CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA deve ser ensinada em cinco estágios separados e progressivos: 1 Rima e aliteração 2 Partes das palavras 3 Posição dos sons 4 Segmentação fonêmica 5 Manipulação fonêmica

  23. 1 - Rima e aliteração 
  24. O propósito é desenvolver as habilidades de discriminação auditiva que auxiliarão o aluno a perceber similaridades entre palavras selecionadas. Ajuda ainda a estabelecer padrões na linguagem.

  25. 2 -  Partes das Palavras 
  26. Neste segundo estágio, o aluno percebe que as palavras são formadas por partes. Lembre-se que no primeiro estágio eram palavras inteiras! As crianças descobrem que as palavras podem ser divididas em sons e que eles ocorrem em uma sequência particular. As sílabas são manipuladas oralmente neste estágio.

  27. 3 - Posição dos sons 
  28. Este é o estágio considerado “ponte”. Ele liga o conhecimento dos sons da palavra com a posição desses sons. A consciência de ordem nos sons é fundamental para a manipulação total, no último estágio. Elas devem se tornar familiares com conceitos como letra inicial, final, meio da palavra, sons inter- mediários, entre outros termos de posição.

  29. 4 - Segmentação fonêmica 
  30. Este é o estágio mais desafiador. A questão é que pode parecer “ilógico”, a princípio, para o aluno. São trabalhados os fonemas das palavras e o aluno deve ser capaz de identificar palavras OUVINDO a sequência de fonemas ou FALANDO tal sequência. É importante ressaltar que não falamos de soletrar, mas sim usar o som do fonema.

  31. 5 -  Manipulação fonêmica 
  32. Este é o estágio com maiores possibilidades de atividades ORAIS. Os alunos já conseguem manipular, rearranjar, fazer novas sequências e reconfigurar os sons usando as habilidades dos estágios anteriores. Dentro deste estágio, em particular, há níveis de aprendizagem que devem ser seguidos... mas esta é outra história!
  1. Tem mais? Sim!!!! Há muito o que se trabalhar quando o assunto é CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA, mas como se trata de um trabalho ORAL, note que nem tudo é possível colocar em slides. Vale a pena se aprofundar no assunto! Os resultados são surpreendentes.
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  4. Retirado de www.professorajanainaspolidorio.com


Sondagem de Leitura – Alfabetização

     Para variar um pouco, estou publicando hoje uma sondagem de leitura…isso mesmo, sondagem de leitura. Embora seja de nossa prática, quer dizer, alguém nos disse para pedir aos alunos que leiam o que acabaram de escrever na sondagem de lista de palavras, não acho que seja nem suficiente e nem eficiente este tipo de leitura.
     Muitas crianças lêem o que escreveram de modo automático, pois estão tão habituadas ao tipo de pedido, que são praticamente treinadas para ler ‘silabicamente’.  Todas as vezes que fiz experiências com as mesmas palavras, tanto pedindo para ler no dia seguinte, quanto pedindo para lê-las em outra ocasião, digitadas e sem dar ‘pistas’, o resultado foi diferente. Os alunos não tinham a memória para ‘puxar’ a leitura, portanto não conseguiam ler.
     Sendo assim, costumo, ou tento, aplicar sondagens de leitura desvinculadas com a escrita. Ler, para mim,  é a real inter-relação de um aluno com a informação simbólica, assim como o é para Tony Buzan, estudioso estrangeiro do raciocínio.
     A leitura ainda é muito pouco explorada e muito necessária à aprendizagem. É por meio dela que podemos compreender informações codificadas pela escrita. Acredito que deveríamos ter nosso foco primeiro na leitura e depois na escrita, para uma leitura real e efetiva. Ao explorar melhor a leitura, percebemos indícios interessantes. Um deles, pelo menos durante a alfabetização e anos iniciais do Fundamental, é o fato de que crianças que usam o dedo como guia de leitura lêem melhor e com maior fluência. Refletindo sobre o fato,  cheguei à conclusão de que o dedo as ajuda a não se distrair e a direcionar os olhos. Quando há o elemento do dedo servindo de um tipo de ‘régua’, o movimento dos olhos não se alarga tanto e a leitura flui melhor. Fora este fato, há ainda outros.
     Bem, deixe-me parar por aqui, pois poderia citar pelo menos quinze fatos sobre leitura e o texto ficaria então cansativo. Vamos ao que interessa: na atividade de sondagem, os alunos devem identificar as letras do alfabeto – e há um campo para anotações do professor – , localizar palavras em um texto de memória e ler o texto de memória. Na parte da leitura do texto, coloco três opções de avaliação de leitura: fluente ( alfabetizado ), global ( não tem hipótese fundamentada de leitura ) e com ajuste ( identifica palavras, mas não lê efetivamente ). Em sondagens futuras, o tipo de avaliação mais específico se faz necessário e os fatos que mencionei são mais aparentes, mas isso fica para outra postagem. Boa sondagem!
Retirado de www.professorajanainaspolidorio.com

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